12 de janeiro de 2012

dias que se foram

    
    Cem facas sendo enfiadas em meu corpo, uma a uma, lenta e dolorosamente. Vi em algum lugar que a dor é sempre a mesma, não há variações ou distintos tipos de dores, apenas quanto a sua intensidade e que a dor maior sempre se sobrepõe diante das demais. Não, isso não é um texto científico sobre propriedades e curiosidades da dor, é um desabafo pessoal, é sobre a minha dor. Por isso digo, nem que cem facas estejam em meu corpo seria o bastante para calar a dor maior, aquela que não se trata com remédios e drogas, que médico algum seria capaz de curar, aquela que grita silenciosamente em meu peito e protesta com incessantes lágrimas nas noites em claro. Névoa negra que se apossa dos meus pensamentos e me impede da lembrança de que já houveram dias bons. Vago sozinha por essa estrada, não há luz, não a vida, é tudo tão frio aqui... clamo por socorro, clamo por ajuda, mas a única solução do meu problema - ora que ironia - é a própria causa... É a luz no fim da minha estrada, mas também é a escuridão que paira em meu caminho.

Um comentário:

  1. oooi , sou uma grande fã do seu blog , e você sempre fala tudo que eu sinto =p
    lindaaa , você tá perdida aqui !!! procure uma publicidade , alguém que entenda de blogs porque o seu é simplesmente lindo e perfeito , seus textos maravilhosos, simplesmente perfeitos ! serio ok ? beijos

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