9 de outubro de 2011

epifanias

  
   Tentei encontrar nas palavras o que poderia descrever os sentimentos que ando tendo, procurei em dicionários, livros, Einstein, Shakespeare, Confúcio, fui da bossa nova ao rock’n’roll. Perguntei ao João ranzinza da banca de revistas, à Maria da venda de frutas no final da rua, ao Carlos, Mariana, Roberto e à Rita. Criei meus próprios neologismos mas nem mesmo eles pareciam se encaixar a tão confusa mistura de sensações. E foi voltando para casa, com o Sol a se por, a poeira a se abaixar, as luzes a se acenderem que tropecei em minha almejada resposta… pois ora veja, esqueci que o que procuro não está no mundo lá fora, está no mundo aqui de dentro, em cada batida do meu teimoso coração, em cada pensamento, até mesmo em cada lágrima ou sorriso. Sou eu a resposta confusa e complicada das minhas próprias indagações. Encontrei afinal um nome para o que sinto, nome e sobrenome.

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