12 de setembro de 2011

fica mais um pouco


   Aquela era uma manhã preguiçosa diferente das tantas outras, os raios de sol entravam pela janela sem cortinas do meu quarto e iluminavam o chão de madeira velha, as partículas de poeira dançavam ao ritmo da música lenta que era a leve brisa, lá fora os carros passavam, as crianças choravam… Tudo parecia fazer parte de uma linda melodia erudita. O sorriso bobo estampado em meu rosto denunciava a tamanha felicidade que sentia, os cobertores me acolhiam como uma mãe protetora e calorosa cuidando de sua cria. Ah, porque todos os dias não poderiam ser como essa manhã preguiçosa de domingo? Porque não sou digna de ter todos os dias seu corpo repousando ao meu lado sonolento, manhoso, dengoso… Precisando dos meus cuidados, dos meus afetos, dos meus beijos, do meu amor?

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