26 de fevereiro de 2011

fire


       Não quero mais ser como o gelo, frio, estável, sólido e quando menos se esperanão está mais lá, desfez-se.
       Poderia ser como um iceberg, forte, impotente, respeitável. Mas isso não me é suficiente.
      A água em si é uma boa opção, em pequenas doses seu poder é mínimo mas em excesso tem a força de um Deus.
      Ou o vento quem sabe, estar em todos os lugares e em lugar algum, espalhar a brisa gélida, o sopro reconfortante ou a confusa ventania. Invisível aos olhos.
      Ainda sim, fico com o fogo, maleável, reconfortante, perigoso e sexy. Aquele que queima e consome, que atrai e afasta, como uma cobra prestes a dar o bote. Quero ser como o fogo que queima o coração dos corpos apaixonados. O calor que esquenta e reconforta a dor. Ser como o fogo que surge de uma pequena e inocente faísca e lá está ele, tomando tudo a sua frente, intenso, vívido...e aos poucos se vai mas sempre deixando sua marca.


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