9 de abril de 2011

inconveniente

   
   Desculpem-me pelo meu eterno clichê. Tenho sérios problemas em amar demais e disso faço do amor a minha vida, trabalho, rotina, paixão. Não sei falar do tempo, não sei falar da ciência, das novidades do mundo, das últimas tendências de moda. Sei falar de amor. Não preciso de alguém em si para me inspirar apesar da minha mente sempre voar para certo alguém quando escrevo, mas o que quero dizer é que não preciso estar amando para ter o amor em mim. É confuso, eu sei. Mas afinal, o amor é confusão. Sou romântica, sou instável e confusa. Não gosto das coisas perfeitas, gosto delas como elas são, por isso contos de fadas eram apenas bonitas histórias e nada a mais para mim,  não era verdade e o que é real me atrai. Os defeitos, a espontaneidade, a verdade.  Sou feita de ossos, sangue, músculos, nervos, veias, artérias, células, água, pensamentos, sonhos e uma dose de amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário