2 de junho de 2010

Casa das lembranças


    Um dia frio, o vento bate na janela como se pedisse passagem, o céu nublado escurece o dia. A lareira está acesa, tudo parece reconfortante. perfeito para ler um livro, talvez ver um filme debaixo das cobertas, para pintar, escrever. Mas nada disso me contenta porque meu pensamento só esta ligado a você. O que parece encantador na verdade é a solidão de uma casa vazia, de uma pessoa vazia.
   Sinto falta dos risos, da musica constante do piano, do cheiro da sua comida, e quando fazíamos piqueniques nas tardes ensolaradas. Cada canto desta casa me traz você a mente. Acho que não consigo aguentar, não dá mais.
     Não é a sua ausência mas o que ela me faz sentir. Quero viver, viver e ser feliz. Sorrir novamente como antes, e encontrar a beleza nas coisas mais simples da vida. Não quero me tornar mais um cômodo, um objeto desta casa, onde suas lembranças estão vivas em cada pedaço.

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